Criatividade bovina: Funcionário de frigorífico é preso por roubar pedras de cálculo biliar de boi - a joia rara que vale R$ 78 mil!

Funcionário de frigorífico em MG foi preso por furtar valiosos cálculos biliares de boi, as "joias bovinas" de R$78 mil usadas na medicina asiática. Uma história hilária de audácia e um tesouro inesperado! 😂🐮💎

GANÂNCIA

Por Carlos Reis

9/12/20253 min read

Com um título que parece saído de um roteiro de comédia pastelão, o Brasil nos presenteia mais uma vez com uma história que prova que a realidade supera (e muito) a ficção. Prepare-se para conhecer o caso do funcionário “visionário” que viu um pote de ouro não no fim do arco-íris, mas sim... na vesícula biliar de um boi!

Em Araguari, Minas Gerais, a cena foi montada para um espetáculo de audácia e (falta de) sorte. Um homem de 38 anos, funcionário de um frigorífico, decidiu que seu salário não estava crescendo na mesma velocidade que a inflação – ou, quem sabe, que as pedras na vesícula dos bois. E assim, ele se lançou em uma jornada para se tornar o mais inusitado garimpeiro do agronegócio: seu tesouro? Os famosos (e valiosíssimos) cálculos biliares bovinos, popularmente conhecidos como "pedras de fel". E, para o choque da nação, uma única dessas "joias" chegou a ser avaliada em impressionantes R$ 78 mil! Quem disse que o gado não tem valor de mercado além da carne?

A grande pergunta que paira no ar, fazendo qualquer um engasgar com a coxinha: por que raios uma pedra extraída de um boi vale tanto? Não, não é para um novo tipo de joalheria orgânica de luxo. Acontece que essas formações, que são basicamente o resultado de sais e cálcio que se acumulam na vesícula dos animais, são raras e extremamente cobiçadas na medicina tradicional asiática. Em países como China, Japão e Coreia do Sul, essas pedrinhas são utilizadas em medicamentos que prometem tratar desde convulsões até febres. Ou seja, nosso "empreendedor" estava, de forma involuntária (ou nem tanto), se tornando um fornecedor clandestino para a "farmácia alternativa" global.

E o método do furto? Tão engenhoso quanto o valor do produto! Durante o processo de abate, o funcionário, com uma agilidade que merecia medalha de ouro nas Olimpíadas do Frigorífico, retirava as pedras antes que as vísceras chegassem ao setor responsável. Onde ele guardava os "diamantes bovinos", você pergunta? Com uma audácia de dar inveja, ele os escondia em suas vestes íntimas! Ao final do expediente, saía da empresa com um total de 252 gramas do produto, avaliados em cerca de R$ 63 mil. Uma verdadeira "galinha dos ovos de ouro" que, neste caso, era um boi da "vesícula de esmeraldas".

Mas, como em toda boa trama que se preze, a comédia se mistura com o drama. A ausência das preciosas pedras não passou despercebida pelos funcionários do frigorífico, que, talvez notando que a contabilidade dos "fel-grau" não batia, acionaram a polícia. Nosso "visionário", pego em flagrante, confessou o inusitado crime e revelou o esconderijo dos seus tesouros biliares.

Agora, enquanto o frigorífico intensifica a segurança – talvez instalando detectores de metais nas "partes íntimas" dos funcionários – e os bois continuam a produzir suas preciosas formações, a pergunta que fica é: o que ele faria com tanto dinheiro? Abriria uma fazenda só para bois com problemas biliares? Fundaria uma start-up de "medicamentos naturais" exóticos? Ou investiria em uma aposentadoria antecipada regada a chás de "pedra de fel"?

No fim das contas, a história do funcionário e as pedras de fel é um lembrete hilário de que, no Brasil, a criatividade para o crime não tem limites, e que até a vesícula de um boi pode se tornar a protagonista de um enredo digno de gargalhadas. O gado, alheio a tudo, segue a vida, sem saber que é a nova fonte de "joias" no mercado clandestino.