Onde Está a Família? Reflexões sobre a Adultização de Adolescentes
"Análise crítica e sem filtros sobre a adultização de crianças e adolescentes nas redes, expondo práticas de influenciadores, cobrando responsabilidade de famílias e plataformas e mostrando que o problema vai muito além do engajamento."
DENUNCIA
Por Thamy Reis
8/11/20252 min read
Recentemente, o youtuber Felca trouxe à tona uma questão alarmante: a "adultização" de crianças e adolescentes nas redes sociais. Em seu vídeo, ele denuncia práticas de influenciadores que expõem menores de idade a conteúdos e comportamentos inadequados, visando engajamento e lucro.
Um caso emblemático é o de Hytalo Santos, que, segundo Felca, inseriu adolescentes em um ambiente de "reality show" com conotações adultas, incluindo festas com consumo de álcool e danças sensuais. Essas práticas não apenas violam direitos fundamentais, mas também podem causar danos psicológicos profundos nos jovens envolvidos.
A exposição precoce a situações adultas pode levar a uma distorção da autoimagem, desenvolvimento de ansiedade, depressão e dificuldades em estabelecer relacionamentos saudáveis. Além disso, a busca por validação online pode resultar em dependência digital e comprometimento do desenvolvimento emocional.
O que mais me preocupa é o papel das famílias nesse processo. Muitos pais, seduzidos pela possibilidade de lucro fácil, permitem ou até incentivam a exposição inadequada de seus filhos. O "consentimento materno" não pode ser usado como escudo para práticas que prejudicam o desenvolvimento saudável de adolescentes.
A família deveria ser o primeiro escudo protetor, estabelecendo limites claros e priorizando o bem-estar emocional dos filhos acima de qualquer ganho financeiro. É fundamental que os responsáveis compreendam que a adolescência é um período único de desenvolvimento que merece ser vivido com segurança e orientação adequada.
É imperativo que as famílias reassumam seu papel de protetoras, estabelecendo limites claros para o uso das redes sociais e promovendo uma educação digital responsável. As plataformas também devem ser responsabilizadas por permitir a disseminação de conteúdos que exploram menores.
A proteção de crianças e adolescentes deve ser prioridade absoluta. A sociedade precisa agir com determinação para coibir práticas que colocam em risco o bem-estar e o futuro de nossos jovens.


É só minha opinião!
Parabéns, pais influencers! Vocês conseguiram transformar seus filhos em produtos rentáveis. Quem precisa de infância mesmo, né? Melhor expor crianças dançando sensualmente para ganhar uns trocados. Afinal, trauma psicológico não paga as contas, mas views pagam! Continuem assim que logo teremos uma geração inteira precisando de terapia. Sucesso garantido!


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